O PSTU de Santa Catarina realizou no domingo, dia 22/06, sua Convenção Estadual e definiu eixos de seu programa e suas candidaturas. Vamos participar das eleições apresentando propostas que representam as reivindicações das greves, manifestações e ocupações dos trabalhadores e da juventude nesses últimos anos. Apenas com medidas profundas poderemos resolver o caos da saúde, da educação, da segurança, da moradia e do transporte. É evidente hoje a vontade de mudança dos trabalhadores e da juventude a partir dos amplos protestos de junho do ano passado. Os trabalhadores e a juventude querem mudança que só um partidosocialista, totalmente independente dos patrões e dos atuais governantes, pode defender. Por isso, o PSTU se lança como alternativa, apresentando as propostas de mudanças necessárias para o nosso estado e nosso país.
Quem são os Candidatos e Candidatas do PSTU
Gilmar Salgado, pré-candidato ao governo do estado, um companheiro com grande trajetória de luta e de defesa do socialismo. Na candidatura de vice-governadora temos Cintia dos Santos, mulher, negra e professora, para levar para as eleições as reivindicações dos setores mais oprimidos e explorados da sociedade.
Cíntia dos Santos, pré-candidata a vice governadora
Da mesma forma, lançaremos a candidatura de Rosane de Souza ao Senado, companheira com grandetrajetória em defesa da educação pública. Para deputados estadual e federal lançaremos companheiras e companheiros com grande trajetória nas lutas, a exemplo de
Gabriela Santetti, estudante de Pedagogia da UFSC, para Deputada Federal;
Marcus Alexandre Sodré, professor do magistério estadual, e Sebastião Amaral, trabalhador no serviço público municipal de Joinville, para deputado estadual.
Rosane, pré-candidata a senadora
Gabriela Santetti, pré-candidata a deputada federal
Marcus Sodré, pré-candidato a deputado estadual
Sebastião Amaral, pré-candidato a deputado estadual
Oposição de Esquerda pra Valer e a Serviço das Lutas
Nossas candidaturas estarão a serviço da construção de uma oposição de esquerda pra valer ao governo de Raimundo Colombo e às demais candidaturas da velha direita, como a candidatura de Paulo Bauer, do PSDB. Ao mesmo tempo, seremos uma alternativa de esquerda à candidatura de Claudio Vignatti, do PT, que não representa uma opção de mudança para os trabalhadores e a juventude em nosso estado, pois o PT no governo, a exemplo da velha direita, continuou com o projeto privatista do governo que o precedeu e acentuou a criminalização dos movimentos sociais. O PSTU será a única oposição de esquerda classista e socialista às candidaturas dos ricos e poderosos.
Vamos levar para a TV e o rádio a dura realidade dos operários nas fábricas catarinenses, que têm um dos salários mais baixos do país e estão no estado recordista nacional em doenças e acidentes de trabalho. Vamos expor a política dos governos Colombo e Dilma, que destinam bilhões aos bancos com pagamentos dos juros das dívidas externa e interna, enquanto os serviços públicos estão cada vez mais precários. Vamos pautar a luta contra o machismo, racismo, homofobia e transfobia. Vamos denunciar a criminalização dos movimentos sociais, a exemplo do processo movido contra estudantes, professores e técnicos da UFSC que participaram do movimento "Levante do Bosque" e do processo contra os companheiros da ocupação Amarildo. Lutar não é crime!
Porque não saímos em aliança com o PSOL
Lançamos um chamado público ao PSOL e ao PCB para formarmos uma frente de esquerda nessas eleições. A direção do PCB não se colocou favorável a formação de uma possível frente de esquerda. Com o PSOL realizamos reuniões para tratar dessa frente. Apesar do PSOL formalmente se dizer a favor de uma aliança eleitoral, não avançou para que essa frente fosse classista, socialista e compostasobre bases democráticas, com uma distribuição igualitária entre os partidos do tempo de TV e rádio para que ambos pudessem apresentar suas propostas. Também não avançaram para a independência de classe, continuando a admitir o financiamento de setores da burguesia para suas campanhas eleitorais. Sendo assim, o PSTU Santa Catarina optou por sair com candidatura própria.
Candidaturas Classistas e Socialistas do PSTU serão apresentadas também para a presidência
Para presidente estamos lançando a candidatura de Zé Maria, um operário socialista que não mudou de lado, e de Claúdia Durans, mulher e negra para vice-presidente. A esquerda em Santa Catarina terá uma chapa de candidaturas de luta nessas eleições.